Notícias


Clique para assistir o vídeo!

Factos da História do Sector Mineiro e Petrolífero contados em imagens

Governo 16-12-2025
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO: GESTORES DO MIREMPET REFORÇAM FERRAMENTAS

Directores e chefes de departamento do MIREMPET aprendem sobre o novo modelo de avaliação de desempenho dos funcionários públicos e formulação de objectivos. A formação teve início, a 15 de Dezembro, sendo promovida pelo Gabinete de Recursos Humanos do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (MIREMPET), em parceria com a Escola Nacional de Administração e Políticas Públicas (ENAPP). A iniciativa enquadra-se no Programa de Reforma Administrativa, no domínio da Relação de Emprego.

O ciclo formativo baseia-se no artigo 63.º da Lei n.º 26/22, de 22 de Agosto (Lei de Bases da Função Pública), e no Decreto Presidencial n.º 163/25, de 24 de Setembro, que define os procedimentos a observar na avaliação de desempenho na Administração Pública. O diploma visa promover a melhoria contínua do desempenho e a avaliação diferenciada dos agentes públicos, com base na produtividade e nos resultados.

Destinada a quadros de direcção e chefia, a formação tem como objectivos clarificar as novas normas em fase de apresentação pública e desenvolver competências de gestão por objectivos entre os gestores públicos.

O novo regime introduz três componentes essenciais: definição de objectivos individuais e colectivos; avaliação de competências transversais; e aferição de competências técnicas e científicas, a serem estabelecidas pelos titulares dos cargos de direcção e chefia.

Lídia Lopes, uma das participantes, afirmou após a primeira sessão: “Sinto que, finalmente, temos um verdadeiro processo de avaliação de desempenho.” Manifestou ainda expectativa quanto à implementação do modelo no MIREMPET.

A gestora acredita que o novo mecanismo poderá posicionar a função pública ao nível das grandes empresas privadas, reforçando o propósito dos funcionários em trabalhar para um objectivo comum e contribuindo para o alcance das metas colectivas e dos objectivos do Sector.

Fonte: GTICI
Governo 15-12-2025
EXECUTIVO PEDE AUTORIZAÇÃO PARA AJUSTAR CONCESSÃO DO BLOCO 14

O Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, apresentou esta segunda‑feira, 15 de Dezembro, na Assembleia Nacional, os fundamentos do pedido de autorização legislativa que permitirá ao Presidente da República legislar sobre a alteração dos anexos A e B da área de concessão do Bloco 14, no âmbito da cooperação petrolífera entre Angola e a República Democrática do Congo (RDC).

Na sua intervenção, o ministro enquadrou o pedido nos instrumentos jurídicos que regulam a exploração conjunta de hidrocarbonetos entre os dois países. Recordou que o memorando aprovado pela Resolução n.º 19/04, de 30 de Julho, estabeleceu a criação de um corredor marítimo de exploração conjunta, a sua localização, entre o sul do Bloco 14, o norte do Bloco 15 e o norte do Bloco 30 e a partilha equitativa de interesses, fixada em 50% para cada Estado. O instrumento prevê igualmente que jazigos já descobertos por operadoras angolanas não sejam integrados na exploração conjunta, salvo em caso de abandono ou devolução ao Estado.

O ministro destacou que o protocolo de cooperação instituiu a Zona de Interesse Comum (ZIC), situada entre o sul do Bloco 14 e o norte dos Blocos 15 e 30, definindo mecanismos como o reembolso à RDC, em regime pró‑rata, dos custos incorridos na ZIC, e os acordos de unitização para prospectos e jazigos transfronteiriços.

Recordou também que, em 2008, foi aprovado o protocolo de cooperação para a pesquisa e produção de hidrocarbonetos na zona marítima de interesse comum e que, em 2015, foi celebrado um acordo comercial preliminar entre a concessionária angolana e a empresa COHIDRO S.A., da RDC, relativo aos princípios gerais do contrato de partilha de produção. As negociações foram interrompidas devido à instabilidade política na RDC.

Em Novembro de 2020, delegações dos dois países reuniram‑se em Luanda para relançar o processo, propondo aos Chefes de Estado a definição de um roteiro para a implementação da ZIC. Este trabalho culminou, em 13 de Julho de 2023, na assinatura do Acordo de Governança da ZIC, que estabelece o modelo de gestão conjunta e cria órgãos como a Comissão Interministerial de Gestão, o Comité de Direção e a Comissão de Supervisão da Conta Conjunta.

O ministro informou que, em Dezembro de 2023, o Conselho de Ministros aprovou o Contrato de Partilha de Produção do Bloco 14/23 da ZIC, cuja eficácia depende da aprovação do acordo de governança e dos regulamentos dos órgãos de gestão. Em Abril de 2025, o Decreto Presidencial n.º 89/25 aprovou o acordo de gestão, partilha de rendimentos e obrigações fiscais relativas ao Bloco 14/23.

Em Setembro e Outubro de 2025, foram aprovados os regulamentos da Comissão Interministerial, do Comité de Direcção e a proposta de lei de autorização legislativa, bem como o projeto de decreto legislativo presidencial que altera os anexos A e B do Decreto Legislativo Presidencial n.º 3/25, de 20 de Março.

Diamantino Azevedo explicou que, embora o Decreto‑Lei n.º 19/94, de 18 de Novembro, tenha sido ajustado em 2025 para permitir o desenvolvimento de jazigos transfronteiriços na ZIC, os anexos cartográficos e descritivos da concessão ainda não reflectem os termos acordados entre Angola e a RDC. A proposta legislativa visa conformar esses anexos, assegurando a segurança jurídica das operações e viabilizando a plena execução das actividades na concessão.

O Executivo solicita, assim, à Assembleia Nacional a aprovação de uma lei de autorização legislativa que permita ao Presidente da República lavrar um Decreto Legislativo Presidencial para alterar os anexos A e B da área de concessão do Bloco 14.

Fonte: GTICI
Governo 15-12-2025
ANGOLA DEBATE PROPOSTA DE LEI DOS BIOCOMBUSTÍVEIS

O Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (MIREMPET), levou à consulta pública, segunda-feira, 15 de Dezembro, a Proposta da Lei dos Biocombustíveis, um diploma estratégico que visa lançar as bases para a construção de uma matriz energética mais diversificada, sustentável e socialmente justa, orientada para a atracção de investimento e a inclusão das comunidades rurais.

O documento pretende afirmar-se como um instrumento dinâmico de política pública, capaz de impulsionar o desenvolvimento do sector dos biocombustíveis no país. As contribuições recolhidas durante o encontro serão consolidadas no texto final do diploma, em articulação com a Agência Nacional de Petróleo e Biocombustíveis (ANPG) e demais parceiros institucionais.

Segundo José Barroso, com esta proposta de lei se pretende “estabelecer um quadro legal e regulatório verdadeiramente atractivo para o investimento nacional e estrangeiro, alinhando-nos com os compromissos climáticos internacionais assumidos pelo Executivo angolano, liderado por Sua Excelência João Manuel Gonçalves Lourenço, Presidente da República e Titular do Poder Executivo, nomeadamente a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, o Acordo de Paris e os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030”.

O Secretário de estado para o Petróleo e Gás destacou que a promoção dos biocombustíveis poderá desempenhar um papel essencial na descarbonização de sectores estratégicos da economia, “assegurando simultaneamente a protecção da biodiversidade, das florestas, das zonas húmidas e da segurança alimentar, através de critérios rigorosos de protecção ambiental”.

Por sua vez, o Administrador Executivo da ANPG, Artur Custódio, considerou que o momento “representa um avanço significativo rumo a uma economia mais diversificada e sustentável”, acrescentando que a proposta do diploma assenta em quatro pilares fundamentais: a regulação; a sustentabilidade integral e os mecanismos inovadores de mercado; a justiça social, o conteúdo local e a soberania tecnológica; e o aperfeiçoamento técnico-jurídico, aliado ao reforço da eficiência institucional.

O investigador e especialista em petróleo e gás, José Oliveira considerou que os debates desta natureza são altamente positivos e enriquecedores para a construção de um quadro legal mais equilibrado e eficaz. “As intervenções dos participantes foram relevantes e contribuíram de forma efectiva para o aperfeiçoamento desta proposta de lei. O diploma deve preservar um carácter geral, ficando o necessário detalhamento a cargo dos regulamentos”, enfatizou.

Estiveram presentes no acto representantes dos Ministérios da Agricultura, dos Transportes, da Administração do Território e das Finanças, bem como da empresa TotalEnergies.

Fonte: GTICI

mirempet.gov.ao Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás

DIAMANTINO PEDRO AZEVEDO



Entidades Tuteladas


Projectos Estruturantes


Eventos


NOV
20

XI REUNIÃO DO CONSELHO CONSULTIVO DO MIREMPET

20/11/2025 - 21/11/2025
AUG
26

Expo Catoca — 30 Anos

26/08/2025 - 28/08/2025
OCT
30

CONFERÊNCIA ANUAL DO CONTEÚDO LOCAL

30/10/2025 - 31/10/2025
AUG
09

O MIREMPET VAI PARTICIPAR NA FEIRA DOS MUNICÍPIOS E CIDADES DE ANGOLA 2025

09/08/2025 - 11/08/2025

Canais de Atendimento


Parceiros