Mais de 150 jornalistas participaram, a 25 de Setembro, no seminário de capacitação, promovido pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, com vista a partilha e actualização de conhecimentos e fundamentos básicos, políticas públicas, funcionamento do Sector do Petróleo e Gás.

Ao dirigir-se aos jornalistas, o Ministro Diamantino Azevedo fez uma abordagem pedagógica, destacando o trabalho em torno da actividade de produção e as características específicas deste processo, desde a prospecção até à fase de exploração, as medidas de peso utilizadas na indústria de petróleo e gás, a legislação vigente e as actuações da Concessionária Nacional (ANPG) e da Sonangol.

"Com esta acção de formação, o MIREMPET pretende partilhar ideias e experiências, sobretudo dos aspectos complexos da indústria e estarmos cada vez mais alinhados em relação às terminologias que se usam, bem como as suas realizações e perspectivas", referiu o governante.

Considerando que nem sempre que se encontra petróleo ou outro recurso mineral, as reservas, a qualidade e quantidades são economicamente viáveis, o Ministro aconselhou estudos com base na metodologia de cálculo do recurso e reservas, como uma das principais garantias para investimento.

O Ministro mencionou a necessidade de produção incremental do petróleo para fazer face ao declínio e garantir que, nos próximos anos, o país mantenha a produção de um milhão de barris por dia, com o desenvolvimento dos campos marginais. 

Relativamente ao Sector do Gás, Diamantino Azevedo fez referência à Lei do Gás, criada também como um atractivo para monetização deste, avançando que o gás não associado ao petróleo está previsto para finais de 2025.

Sob o lema "Descodificar a Linguagem do Sector de Petróleo e Gás para Melhor Comunicar”, foram apresentados temas sobre os principais conceitos, fases de produção, refinação, unidades de medida, atribuição de direitos de exploração, licitações, distribuição de quotas e rendimento do petróleo angolano. O seminário foi uma co-organização do MIREMPET e a Associação de Jornalistas Económicos de Angola (AJECO).