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Petróleo e Gás
17 Dezembro de 2021

CONTEÚDO LOCAL JUNTA STAKEHOLDERS DO SECTOR

Análise de aspectos ligados às oportunidades de investimentos e do acesso das empresas angolanas aos projectos petrolíferos.

Um worksho sobre contéudo local foi promovido,  esta sexta feira, 17, em Luanda, pelo Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás (MIREMPET) e a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), tendo sido analisados  aspectos ligados às oportunidades de investimentos e do acesso das empresas angolanas aos projectos relacionados com os recursos Petrolíferos, com vista a contribuir para o desenvolvimento do Sector.

A abertura do evento foi marcada com o pronunciamento do Ministro Diamantino Azevedo que referiu que "o Executivo Angolano augura a implementação  assertiva de um conteúdo local forte e robusto".

Durante as discussões, o presidente em exercício da ANPG, Belarmino Chitangueleca, sublinhou que o conteúdo local é um processo importante para o fortalecimento das empresas angolanas no Sector o Petrolífero e que  que a Agência tudo fará para apoiar os empresários angolanos na concretização dos seus projectos de investimento.

"Os desafios são enormes, mas as oportunidades também. ANPG tem vindo a trabalhar activamente com todos os interessados para que a implementação do Decreto Presidencial n⁰ 271/20, de 20 de Outubro, que regula o Conteúdo Local, seja um caso de sucesso no nosso país e contribua para a correcta e abrangente inclusão das empresas nacionais no pleno de desenvolvimento deste Sector que continua e continuará a ser estratégico para a nossa economia", explicou.

No final do  workshop, o Secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Alexandre Barroso, em representação ao Ministro Diamantino Azevedo, falou  das oportunidades de criação de emprego e a necessidade de, com qualidade, começar-se a fornecer bens de produção nacional do sector, como estabelecido no diploma sobre o conteúdo local.

José Barroso reiterou que o MIREMPET e a ANPG têm a responsabilidade de definir os critérios e requisitos para que produtos nacionais possam ser consumidos e servir a indústria petrolífera, apelando a "máxima colaboração" do empresariado nacional para que se tenha o seu efeito necessário.

Acrescentou que um dos maiores desafios é o financiamento da indústria que, em conjunto com as empresas que constituem o conteúdo local e as instituições Nacionais, poderão encontrar a solução junto das instituições financeiras.

O governante falou ainda sobre a necessidade de desburocratização do processo de criação de empresas nacionais ou de direito angolano na indústria petrolífera e apelou ao recurso da competência técnica e qualidade dos serviços das empresas.

José Barroso considera necessário que as empresas analisem o que se faz em termos de actividade petrolífera em Angola e outras partes, para que tenham uma ideia dos preços, porque mesmo no regime de de exclusividade a questão do preço será "aturadamente" verificada pelo MIREMPET e pela ANPG.



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