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Internacional
29 Abril de 2021

ANGOLA E ZÂMBIA ENTENDEM-SE SOBRE ESTUDOS PARA PIPELINES

Dois mil milhões de dólares é quanto se prevê gastar, num investimento "sem recurso a fundos públicos", podendo criar, na fase de construção, entre 12 a 14 mil empregos nos dois países.

Os ministros Diamantino Azevedo (Angola, MIREMPET) e Mathew Nkuwa (Zâmbia, Energia) rubricaram nesta quinta-feira, 29.04.2021, um Memorando de Entendimento que permite às equipas técnicas dos dois países realizarem estudos para aferir a viabilidade da implantação de oleodutos e gasoduto entre Lobito e Lusaka.

Segundo o governante angolano, os estudos podem demorar dois anos", sendo que no final, "serão submetidos aos dois governos para decisão final" quanto à viabilidade da implementação do projecto AZOP (Angola - Zâmbia Oil Pipeline), sugerido pela Zâmbia.

Dois mil milhões de dólares é quanto se prevê gastar, num investimento "sem recurso a fundos públicos", podendo criar, na fase de construção, entre 12 a 14 mil empregos nos dois países.

"Uma vez implementado, o projecto de pipelines, que terá várias linhas, pode criar até 4 mil empregos permanentes em Angola e na Zâmbia", disse Mathew Nkuwa em entrevista após assinatura do Memorando.

Caso venha a ser implementado, o conjunto de oleodutos e gasoduto terá vários terminais e subterminais nos dois territórios.

Presenciaram à assinatura do Memorando, pela parte angolana, altos executivos da SONANGOL, IRDP e ANPG.


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