Com a inauguração da nova unidade da Refinaria de Luanda de derivados de petróleo, Angola passou a produzir mais de um milhão de litros de gasolina por dia. Para além de melhorar a qualidade da gasolina, o novo complexo permitiu o aumento da capacidade de produção quatro vezes mais, ou seja, de 395 mil/dia para um milhão e 580 litros/dia, contribuido para uma redução de cerca de 15% na importação anual de combustíveis.
O complexo traz benefícios operacionais e ambientais como o incremento da produção de gás butano, redução de emissões gasosas pela utilização do hidrogénio produzido na nova unidade, para geração de energia eléctrica na central de ciclo combinado e geração de vapor.
O novo complexo de produção de gasolina da Refinaria de Luanda contribui no aumento de produção nacional de derivados de petróleo e, consequentemente, fazer com que o número de importações de combustível diminua. A Refinaria de Luanda, actuamente alcançou, um marco de extrema importância, com a realização exitosa dos testes de utilização de hidrogénio, para a produção de energia.
Para além da recuperação de uma das turbinas, que se encontrava fora de serviço desde 2017, um dos grandes objectivos do projecto visava o aproveitamento do excesso de gás, rico em hidrogénio, produzido pelo novo Complexo de Produção de Gasolina.
Com a conclusão desta fase, que teve a primeira tiragem no passado dia 8 de Junho, será possível diminuir a queima de gás, reduzindo, consequentemente, as emissões com efeito estufa para a atmosfera, poupando, assim, uma quantidade considerável de nafta pesada, produto altamente inflamável, facto que reforça o comprometimento da Sonangol com a transição energética e a protecção climática, num momento em que cresce a procura de energia a partir de fontes limpas. 1958. Início da actividade de refinação de petróleo, com a criação da Refinaria de Luanda, propriedade da Petrangol, Grupo Bela Petrofina (adquirida em 1982 pela empresa petrolífera Fina, passando a designar-se Fina Petróleos de Angola).