Em seminário de capacitação para jornalistas económicos, esta terça-feira, 21 de Dezembro, em Luanda, Luís Manuel, Presidente da Comissão Executiva da Unidade de Negócios de Trading e Shipping da Sonangol, informou que a empresa pretende transportar cerca de 75 por cento do total dos produtos refinados importados e exportados e alcançar uma quota-parte do mercado da região SADC até 2027.

A unidade da Sonangol conta, atualmente, com uma frota de 33 navios para o transporte e comercialização de petróleo bruto, refinados e gás. Dois novos navios petroleiros de grande porte da linha Suezmax estão em construção na Coreia do Sul, devendo o primeiro começam a operar em Março de 2023.

O Terminal Oceânico da Barra do Dande também foi apresentado aos jornalistas económicos, estando a construção da sua primeira fase acima de 50 por cento, segundo Mauro Graça, Director do Projecto. Reiniciadas em Dezembro de 2021, as obras devem durar 24 meses, isto é até 2023, com uma capacidade inicial de armazenamento de 580 mil metros cúbicos de refinados.

No seminário foram ainda abordadas questões ligadas à Refinação e petroquímica, com destaque para a modernização e ampliação da Refinaria de Luanda (concluída), a construção da Refinaria de Cabinda (em montagem de equipamentos para a primeira fase) e os projectos para a construção das refinarias do Lobito e Soyo.

A Sonangol falou ainda sobre a produção de gás e aposta em energias renováveis, tendo ficado "garantido o fornecimento de gás de cozinha em quantidades suficientes durante a quadra festiva".

Promovido pela petrolífera, em parceria com a Associação de Jornalistas Económicos (AJECO), o evento serviu para dotar os jornalistas de conhecimentos em matérias ligadas à refinação do petróleo bruto em Angola, a capacidade de transporte e comercialização do petróleo e de armazenagem de combustíveis em terra.

Na abertura do evento, João Joaquim, Presidente da AJECO, disse aos participantes que "a sociedade está mais atenta aos fenómenos e às transformações económicas e sociais no país e no mundo, o que obriga os jornalistas económicos a estarem mais preparados para prestar um serviço à altura das expectativas do público.”

Convidado a proferir o discurso de encerramento, Director do GTICI do MIREMPET apontou a transparência, a troca de conhecimentos e o estabelecimento de canais fluidos entre os media e o Sector de Recursos Minerais, Petroleo e Gás como pilares da comunicação institucional. Apresentou aos jornalistas económicos as instituições tuteladas e as suas atribuições, como forma de melhor direcionar os profissionais da comunicação aos respectivos assessores de imprensa. No final, Luciano Canhanga anunciou a realização do próximo encontro do Ministro Diamantino Azevedo e sua equipa com jornalistas, já agendado para Janeiro de 2023.