O Sector dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás investiu, em 2024, um total de USD 296 288 373, 25 em projectos sociais, segundo o Relatório de Investimentos, apresentado, esta segunda-feira, 3, no MIREMPET.
De acordo com o Director do Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, as aplicações foram feitas essencialmente nas áreas da Educação, Saúde e Desenvolvimento Económico e Social, reflectindo o compromisso do Sector com a melhoria das condições de vida das populações e o reforço da responsabilidade social corporativa. De acordo com o relatório, ao longo de 2024, foram executados um total de 215 projectos.
Durante a cerimónia, o Ministro Diamantino Azevedo sublinhou que “as acções de responsabilidade social promovidas pelas empresas do Sector constituem uma expressão concreta de cidadania corporativa e de solidariedade nacional”.
Na área da Educação, o Ministro destacou a conclusão das obras de construção do Campus da Universidade Lueji A’Nkonde do Dundo e do Instituto Politécnico da mesma universidade, na Lunda Sul.
“As empresas do Sector Petrolífero, sob coordenação da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), e as empresas mineiras, sob direcção da Agência Nacional de Recursos Minerais (ANRM), em particular as do segmento diamantífero, aumentaram a sua participação na implementação de projectos, assegurando um maior impacto social”, destacou o governante.
No segmento do Petróleo e Gás, foram concluídos 42 projectos, tendo incidido, sobretudo, nas áreas da Saúde, Educação e Desporto, beneficiando directamente as províncias da Lunda Norte, Cabinda, Huíla, Lunda Sul e Luanda.
Segundo o governante, “o montante global de investimentos sociais realizado representa não apenas números, mas vidas transformadas e comunidades revitalizadas. Cada escola inaugurada, cada posto de saúde reabilitado, cada família com acesso a água potável é a expressão concreta daquilo que o sector faz em prol do povo angolano”.
No que se refere às entidades financiadoras, a Fundação Brilhante, a Endiama e a Sodiam assumiram papel de relevo no sector mineiro, assegurando com recursos próprios uma fatia significativa dos investimentos. No sector petrolífero, sobressaem as operadoras, que, por via de fundos próprios e de cláusulas contratuais com a Concessionária Nacional (ANPG), garantiram a execução de diversos projectos estruturantes.
No final, Diamantino Azevedo reiterou que “o Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás continuará empenhado em coordenar políticas de reforço da responsabilidade social, incentivando as empresas a adoptar práticas cada vez mais sustentáveis e alinhadas com as prioridades nacionais”.