O governante adiantou que a diamantífera não se vai desviar do seu foco que é a mineração de diamantes, porém, "assume uma responsabilidade histórica que é a de apoiar as populações da região". Recordou que os diamantes são um recurso finito e "há toda razão para se criarem novos modelos económicos no país e região".

Avançou que o projecto, hoje apresentado na sede da ENDIAMA, "traz à região leste do nosso país uma esperança para se poder viver sem os diamantes".

Apresentado o projecto aos governadores e ao MINAGRIP, o passo seguinte, disse o ministro, será a sua submissão à aprovação superior, acção que Diamantino Azevedo espera que seja feita "o mais cedo possível".

Recordamos, a ENDIAMA e a empresa RGS propõem a plantação de palmeiras, frutícolas, árvores madeireiras e alimentos básicos, numa extensão de 166 mil hectares, repartidos em 15 mil quintas, que vão empregar em media 1 trabalhador por cada hectare. O investimento inicial ronda os 4 mil milhões de dólares, sendo necessária uma garantia soberana para a captação do investimento.