O Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, revelou que não há um prazo previsto para o país atingir a descarbonização na totalidade, por se tratar de um longo processo.
Diamantino Azevedo defende que deve haver um equilíbrio entre a necessidade de se continuar a usar petróleo e o gás com a questão das alterações climáticas, porque 90 por cento das receitas de Angola provêm da exploração do petróleo, gás natural e dos diamantes.
Por isso, acrescentou, o Governo angolano vai continuar a aperfeiçoar este processo de descarbonização para melhorá-lo cada vez mais, enquanto tiver o petróleo para ser explorado.
Disse que, por vezes, as pessoas apresentam esta questão da descarbonização urgente como se fosse possível, hoje, viver sem petróleo e gás: "Não é possível. Logo, temos de continuar a luta até entrar num equilíbrio maior”.
O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás reforçou a ideia de que é preciso prestar mais atenção, ser mais activo e definir políticas que sirvam simplesmente para a questão de descarbonização e não os interesses de terceiros.
Para desacelerar os efeitos das emissões de gases de efeito estufa, nesta Conferência das Partes - COP28, Angola, através petrolífera Sonangol, está a aderir às várias iniciativas viradas para a descarbonização da indústria de petróleo e gás.
Créditos: Jornal de Angola