O Secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Barroso, em representação do Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, disse a 27.03.24, na inauguração e apresentação da sede da Petrofund, que as actividades de exploração de petróleo em Angola têm uma longa história. "São mais de oito décadas, em termos de procura desta riqueza”, enfatizou, tendo mencionado que "já tivemos uma produção de petróleo de cerca de 2 milhões de barris/dia, um dos maiores marcos”.

Para José Barroso, a procura de um conteúdo local sustentável foi sempre a meta última. "Nos nossos programas e políticas procuramos envolver as empresas nacionais e consumir produtos angolanos”, disse.

Por último, José Barroso elogiou a iniciativa da Petrofund e garantiu o suporte institucional do MIREMPET.

Na ocasião, o Ministro do Planeamento, Victor Hugo Guilherme, sublinhou a importância da primeira e única sociedade angolana de capital de risco.

De acordo com o governante, a Petrofund está focada no conteúdo local petrolífero, "sector que representa a principal fatia do nosso produto interno bruto”.

Victor Hugo Guilherme disse que "o acto marca não somente o nascimento de um novo segmento empresarial, mas sinalizar o desenvolvimento e fortalecimento do nosso sector privado, especialmente no contexto do conteúdo local”.

"A criação de uma sociedade de capital de risco”, disse o Ministro, "é para nós um símbolo de confiança no talento e na capacidade dos empresários angolanos, pois, para além do capital necessário para o investimento, poderá fornecer expertise, orientação e redes de apoio a pequenas e médias empresas do sector”.

Finalmente, o titular da pasta de Planeamento mostrou-se confiante em que a empresa terá um impacto positivo no sector dos recursos minerais, petróleo e gás e abrirá portas para um futuro mais próspero e sustentável para todos os angolanos.

Ao falar à imprensa o PCA da Petrofund, Vicente Inácio, informou que o capital inicial da sociedade de investimento de risco é de 250 milhões de dólares. "Temos investidores nacionais e estrangeiros, com quem estamos a negociar e a fechar os acordos de investimento”, disse, acrescentando que as participações nas empresas serão durante 5 a 7 anos, podendo vender essas participações aos accionistas fundadores ou fazer dispersão na bolsa, findo este período.

O corte da fita inaugural coube a Ana Arlete, Reverenda da Igreja Metodista Unida em Angola.