A Nova série destes eventos foi inaugurada em Setembro de 2001 e repetida nos anos de 2004, 2006, 2009, 2012, 2015 2 2018. A pandemia da covid-19, provocou um interregno de 5 anos.Na abertura do encontro, que junta delegações dos 23 países membros da OPEP+ e executivos de empresas petrolíferas e agências reguladoras, o Presidente da Conferência de Ministros, da OPEP, o equato-guineese António Oburu Ondo, disse esperar que "o seminário construa pontes para um futuro energético que satisfaça a todos", isto é, produtores e consumidores.Angola participa com uma delegação encabeçada pelo Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, e integra responsáveis do MIREMPET, ANPG e SONANGOL.A propósito do seminário, o Ministro Diamantino Azevedo destacou que Angola possui uma agenda própria e defende" a importância de manter a nossa estratégia e actividade ao nível do petróleo", que no seu entender "passa pela estabilização na produção, combatendo o declínio, que pode ser feito através da implementação das Estratégias de Exploração e de Licitações de novos blocos, bem como a implementação do Decreto sobre ofertas permanentes de blocos”.Referindo-se ao futuro da indústria, o governante é optimista e atesta que "vamos continuar a fazer mais, independentemente de todo este esforço, para que a produção de petróleo continue por mais décadas no país".Para além do esforço para a descoberta e exploração de novos campos, a refinação, petroquímica, produção de Amónio, ureia e aumento da capacidade de armazenamento em terra são outros desafios da indústria angolana a que se junta "a transição energética justa" de que Angola "não quer ficar de fora, mas seguindo uma agenda própria, que passa por desenvolver a indústria de óleo e gás, em toda a sua cadeia, e usar os recursos daí provenientes para potenciar as energias renováveis".O 8° Seminário Internacional da OPEP decorre no Hofburg Palace, de 5 a 6 de Junho,sob o lema "Rumo a uma transição energética sustentável e inclusiva".