Durante a incursão, foram apresentados os avanços de engenharia e áreas afins do projecto, realizados nos últimos dois meses, nomeadamente a base de vida, estaleiros, escola de solda e estrutura marítima, o que permitiu constatar, in loco, o bom ritmo das actividades.

O líder do sector manifestou a sua satisfação pelo que observou, tendo alertado para a necessidade de cumprimento dos prazos de conclusão das obras que estão previstas para o segundo semestre de 2023.

"Este projecto é importante para o país e também para a região. Temos ainda um deficit grande de capacidade de armazenamento de derivados de petróleo e, ainda, parcialmente, temos armazenamento flutuante. Com este projecto, iremos aumentar a capacidade de armazenamento em terra, diminuir os custos com a armazenagem e permitir mais desenvolvimento de seguimento da actividade”, sublinhou.

O Ministro disse também que, "para o cumprimento dos dois decretos presidenciais recentemente aprovados, referentes a estratégia de segurança nacional e de segurança estratégica de derivados de petróleo é necessário o aumento da capacidade de armazenamento”, acrescentando que "com mais capacidade de armazenamento também teremos possibilidade de fornecer mais derivados de petróleo para outros países, principalmente para os nossos vizinhos”.

Com a construção do TOBD o país aumentará a sua capacidade de armazenamento, em terra, de mais de 580 mil metros cúbicos, o que possibilitará a criação de reservas estratégicas de combustíveis líquidos, assim como de espaço para comercializar serviços de stockagem para a região.