A empreitada vai gerar 350 empregos indirectos e 20 directos, visando concluir a primeira fase até Dezembro deste ano, com uma oferta inicial de 25 megawatts de energia.
O Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, afirmou que "a transição energética precisava de uma resposta rápida, porque Angola não pode ficar de fora na mudança mundial do paradigma de uso de combustíveis fosseis para outras fontes de energia.” Baltazar Miguel, administrador da SONANGOL, referiu que a empresa "marca hoje um passo de entrada para as energias verdes, sendo que o elevado potencial de radiação solar do Namibe, mais propriamente da região do Caraculo justificam a escolha.”
O responsável acrescentou ainda que, o Namibe vai receber outros projectos de energia solar e de biocombustíveis.
Para o Governador Provincial do Namibe, Archer Mangueira, a produção desta energia irá contribuir, em grande medida, para o processo de electrificação da nossa província, com a principal vantagem de contribuir para o desenvolvimento sustentável das nossas comunidades, que terão importantes melhorias nas suas vidas, com mais e melhor acesso à água, saúde e educação, além da electricidade.
O Projecto Solenova é uma iniciativa das petrolíferas Sonangol e Eni.