A conquista do género no cargo de liderança do sector petrolífero tem dado resultados significativos no desenvolvimento da mulher angolana. Defendeu a representante das Muhatu do MIREMPET, Deise Vilarinho Bernardo durante a palestra sobre " O papel da Mulher Africana no Desenvolvimento de Novas Lideranças", realizado pelas Muhatu do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás em alusão ao 25 de Maio, esta terça-feira, 28.
A margem da palestra, a representante das Muhatu do MIREMPET, realçou que, as mulheres devem rever-se como partícipes do sector, contribuindo positivamente com resultados mais palpáveis e concretos, sobretudo, quando melhor capacitada para alavancar o sector.
"Pretendemos não só fazer números, mas também, uma participação cada vez mais melhor, queremos ter mais influência que tragam resultados para o bem-estar da sociedade", acrescentou Deise Vilarinho Bernardo.
Por seu turno, a palestrante Maria do Rosário Amadeu defende que, a mulher deve ganhar mais espaço na sociedade e nas direcções de decisão, um grande desafio ainda a atingir pela classe, sobretudo, na equidade e igualdade de género.
Maria do Rosário Amadeu que é mestre em Administração Local e Gestão Pública, exerceu o cargo de directora da Família e Promoção da Mulher na província do Huambo, bem como, foi eleita deputada à Assembleia Nacional na Legislatura 2012-2017.
"O maior desafio da mulher angolana e africana é fazer com que o Governo passe a dar tratamento igual ao género, como exemplo, temos no país 18 províncias dos quais cinco governado por mulher, isto é, cinco Governadoras apenas", frisou Maria do Rosário Amadeu, que encorajou as mulheres a persistirem na conquista de mais espaços na sociedade para que haja equilíbrio ou melhor representada.
E reconheceu que o Executivo tem feito esforços para que a mulher seja participe e ocupe mais posições nas suas estruturas", reconheceu Maria do Rosário Amadeu.
Para Madalena Cruz, técnica da Direção Nacional de Recursos Minerais do MIREMPET frisou que há necessidade de mais mulheres na liderança. "É necessário que haja a simplicidade e sinceridade das mulheres em suas ações, que o verdadeiro valor de uma mulher está na sinceridade de seus atos e palavras”, acrescentou a técnica .
O evento contou também com a participação de várias mulheres jornalistas, como Márcia Manaça Inglês jornalista da ANGOP, e deixou o apelo para que eventos como esse deveriam ser mais frequentes para inspirar e empoderar as mulheres.