Assuntos como a produção actual de petróleo em Angola, razões do declínio da produção de crude, as medidas em curso para estabilizar a produção, foram abordados na entrevista.
Explicou que empresas como ENI e BP "realizam bom trabalho em Angola para incrementar produção".
O governante esclareceu que o declínio da produção no país deve-se principalmente à falta de investimento nos últimos anos. Avançou que a última licitação de blocos aconteceu em 2011, a falta de manutenção a atractividade da legislação e o ambiente adequado provocaram todo esse declínio.
"Como medidas para estabilizar a produção alteraramos a legislação, para reiniciar a licitar novos blocos e aumentar a exploração”, informou, acrescentndo que "em quatro anos, nesse Governo, fizemos três licitações de blocos e temos agora legislação para permitir negociação directa e não estamos preocupados”, declarou o Ministro.
Sobre as petrolíferas BP e Eni que fizeram uma joint venture em Angola, Diamantino Azevedo esclareceu que "elas não estão a sair” e avancou que a Eni está a desenvolver um bom trabalho em Angola.
"Penso que haverá uma boa vantagem para o país em aumentar a exploração e produção de petróleo".
Sobre iniciativas locais exemplificou que "há duas semanas o nosso Chefe de Estado foi a Cabinda e viu a produção local da plataforma produzida pela Chevron e por angolanos”.
Quanto à OPEP Diamantino Azevedo considerou ser "um fórum muito importante e estamos a fazer o nosso melhor para cumprir os nossos compromissos".
Disse que o país "se sente confortável como membros da OPEP e não há controvérsia na nossa estratégia e a nossa presença, o que nos leva a permanecer na OPEP e fazer o nosso melhor para os países produtores e consumidores de petróleo”.
Em relação ao armazenamento, o Ministro Diamantino Azevedo disse que é "um projecto muito importante para Angola.
"Temos muita capacidade de estocagem e também pode ser um complemento na nossa estratégia da refinação e petroquímica" que será muito importante para os países vizinhos.