Angola foi aceite como membro da Iniciativa para a Transparência das Indústrias Extractivas (ITIE) em Junho de 2022, devendo apresentar o seu primeiro relatório ao Comité Internacional da Organização a 16 do mês corrente.Para a validação do documento encomendado à consultora internacional Ernest and Young, os membros do Conselho Nacional de Coordenação (CNC) reuniram esta quarta-feira, 13.12, em Luanda, tendo homologado o documento.Emrepresentação do Presidente do CNC, Diamantino Azevedo, coube a honra de abrir o evento ao Secretário de Estado para os Recursos Minerais para quem o objectivo da reunião era a validação e subsequentemente a submissão do (nosso) primeiro Relatório Nacional sobre as Indústrias Extractivas.Segundo Jânio Correa Victor, o acto constitui-se em um marco histórico para a República de Angola e para a nossa indústria extractiva, em particular.O relatório refere-se ao ano fiscal de 2021 e representa "um testemunho do compromisso de Angola sólidos, líquidos e gasosos", sendo "um a exercício de transparência e uma ferramenta para melhorar o ambiente de negócios nos sectores extrativos mineiro e petrolífero" visando a mobilização de investimentos a nível local, regional e internacional", afirmou Jânio Correa Victor para quem o país está "orgulhoso de fazer parte da Iniciativa para a Transparência das Indústrias Extractivas", uma plataforma voluntária de promoção da transparência e gestão responsável das receitas provenientes do sector extractivo."Ao cumprirmos com as exigências desta iniciativa, estamos a demonstrar o nosso compromisso com as melhores práticas internacionais na gestão desses recursos", referiu.O governante avançou que a homologação (pela indústria, sociedade civilização e Executivo) do primeiro relatório da ITIE-ANGOLA é "início de um movimento regular de publicações de relatórios e já foi estabelecido um cronograma para os próximos anos, devendo ser apresentados a 16 de Setembro de 2024, 16 de Dezembro de 2025 e 16 de Dezembro de 2026".