Foi anunciado, no dia 29 de Julho, o arranque bem-sucedido e o início da produção de petróleo do FPSO Agogo (Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Transferência), num comunicado conjunto da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis de Angola (ANPG) e da Azule Energy.
De acordo com a nota, esta infra-estrutura constitui a peça central do projecto Agogo Integrado Polo Oeste (Agogo IWH – Integrated West Hub), localizado offshore de Angola, no Bloco 15/06. O referido projecto prevê o desenvolvimento conjunto dos campos Agogo e Ndungu.
“O Agogo Integrado Polo Oeste, operado pela Azule Energy, com uma participação de 36,84%, em parceria com a Sonangol P&P (36,84%) e a Sinopec International (26,32%), deverá aumentar substancialmente a produção no panorama energético de Angola. O campo Agogo, em conjunto com o Ndungu, têm reservas estimadas de aproximadamente 450 milhões de barris e uma produção de pico projectada para atingir 175 mil barris/dia e produzido em dois FPSOs (Agogo e Ngoma)”, lê-se na nota.
Este feito reveste-se de especial importância para o sector petrolífero nacional, por um lado, por ser o primeiro FPSO a iniciar produção em Angola desde a criação da ANPG como nova Concessionária Nacional em 2019, por outro, representa o primeiro grande projecto operacionalizado pela Azule Energy, desde a constituição da sua joint-venture em 2022.
Para além do seu impacto na produção, o FPSO Agogo também responde a exigências ambientais globais. “Numa altura em que muito se fala dos efeitos negativos das emissões de carbono ao meio ambiente, Agogo tem a particularidade de ser um FPSO verde”, destaca o comunicado, acrescentando ainda que “a ANPG e o Grupo Empreiteiro do Bloco 15/06 introduzem o primeiro FPSO neutro em que as emissões operacionais de carbono são neutras”.