"Este acto está essencialmente direcionado para impulsionar o investimento no sector de petróleo e gás, no quadro de implementação da estratégia definida pelo Executivo Angolano para atender o interesse dos investidores, salvaguardando os benefícios de todas as partes envolvidas no processo”.
Na ocasião, o Governante mostrou-se satisfeito por serem essencialmente empresas angolanas, " com isso estamos a demonstrar que efectivamente a estratégia de licitação e de exploração que o Executivo aprovou está a ser cumprida. Vamos agora esperar que as empresas se empenhem no que prometeram fazer e que tenhamos bons resultados para termos mais produção e acrescentar a produção actual.
Diamantino Azevedo acrescentou que, esta cerimónia representa a reafirmação do papel da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG), na defesa dos interesses do Estado e o incremento do conteúdo local. O Dirigente, uma vez mais, encorajou o empresariado nacional a investir na indústria petrolífera e transformar o potencial petrolífero em receitas para a economia nacional.
Para Paulino Jerónimo, PCA da ANPG, este é fruto de um trabalho intenso que teve início algum tempo, no âmbito do Decreto de Atribuição de concessões petrolíferas, publicado em 2019, que tem como objetivo licitar cerca de 50 novos blocos até 2025.
Por sua vez, Edson dos Santos, representante da Etu-Energias, empresa angola que já opera na Bacia do Baixo Congo, com uma produção de cerca de 5000 barris dia, mostrou-se satisfeito pela assinatura de mais dois blocos para sua empresa e considerou uma excelente notícia para indústria petrolífera angolana. "O Estado angolano através da ANPG tem criado boas iniciativas na melhoria dos termos fiscais, que tem nos permitido fazer mais investimentos para aumento da produção”.
Tomás David, representante da empresa Afentra em Angola, que opera com a Sonangol no Bloco 3/05, disse ser a primeira vez que entram no Bloco Onshore, Kon-19, e a que sua empresa. Tem sido uma boa experiência em Angola, teve o apoio da ANPG e graças a este trabalho a Afentra tem tido um bom desempenho no Sector.
Os contratos foram assinados entre a Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustível ANPG na qualidade de concessionária e as empresas, ACREP, Afentra e Enagol com produção partilhada na Bacia do Cuanza e as empresas Etu-Energias, Effimax Energy, Simples Oil, nas Bacias do Baixo Congo.