O compromisso do reforço da cooperação entre os dois Estados sobre a Segurança Energética em Angola, foi assumido nesta quinta-feira, 13 de Junho, no MIREMPET, durante o encerramento do IV Diálogo feito pelo Ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges e o Sub-Secretário para os Recursos Minerais dos EUA, Geoffrey Pyatt.
Os resultados desta cooperação começam ganhar maior notabilidade, quer no cumprimento das políticas, numa altura em que 70% da energia produzida em Angola são de fontes limpas, quer ao obedecer os prazos das acções sobre a transacção energética consubstanciada na passagem dos combustíveis fósseis para energia renovável que, têm sido consideradas, com objectivo de reduzir as emissões de dióxido de carbono e metano, incluindo a redução da queima de gás na tocha e eliminação até 2030.
Na sua intervenção João Baptista Borges mostrou-se regozijado pelo facto de este ser um diálogo que, conta com o alto patrocínio dos presidentes Joe Biden e João Lourenço. Esclareceu que, o reforço da cooperação entre os dois países é visível, quer pela visita que o presidente Lourenço efectuou recentemente à Washington, também pelos programas de acção conjunta que têm estado a ser desenvolvidos, a nível do Corredor do Lobito e a construção de infra-estruturas de produção energética com fontes limpas.
Segundo o Governante, com a realização deste evento pretendeu-se sobretudo, fazer um balanço entre o follow-up relativamente àquilo que é o desenvolvimento até hoje alcançado, como também definir aquilo que serão as acções futuras, destacando o interesse em aprofundar o diálogo e contar com cada vez mais suporte para aspectos como a reforma do sector eléctrico, como aspectos ligados à interligação, expansão das linhas dos sistemas de transmissão, interligação com os países vizinhos, formas de financiamento do sector privado na construção dessas infra-estruturas e soluções que permitam produzir uma energia cada vez mais barata, e inclusiva para a população.
Na ocasião o responsável norte americano lembrou que, a história de 70 anos de parceria entre as empresas americanas e angolanas na área da energia tradicional, sustenta o Diálogo entre Angola e EUA, que decorre sob a uma umbrela de engajamento estratégico importante dos dois presidentes, bem como da direcção que dirige na Casa Branca.
O Sub-Secretario de Estado avançou que, o EUA tem adicionado dois pilares importantes para essa parceria, o primeiro é em torno da transição energética, da sustentabilidade, e o modelo que a Angola fornece para a região mais ampla, para a África do Sul e para o mundo todo, em termos de escala de uma economia de energia sustentável, mas também de oportunidades de uso de novas tecnologias, como as redes solares distribuídas para construir oportunidades e sustentabilidade para Angola. E outra área significativa é sobre os minerais críticos, é um assunto com foco crescente em Washington, a nível estratégico, "quando pensamos nas comodidades que serão necessárias para expandir nossas economias para construir mais painéis solares, mais vento, mais hidrogênio e electrovisores, todos os quais vão depender dos minerais críticos, alguns dos quais em Angola tem em abundância" esclareceu o responsável.
Geoffrey Pyatt acrescentou que, o Governo americano, lança uma nova parceria para a cooperação técnica entre o Departamento de Estado dos Recursos Minerais dos Estados Unidos, com o MIREMPET sobre questões em relação à pesquisas técnicas e o ambiente de investimento para os minerais críticos, e também como os dois Estados podem trabalhar juntos para apoiar a iniciativa de flagchip do Departamento de Estado da Parceria de Segurança de Minerais, para ajudar a atrair mais empresas privadas que possam investir e desenvolver os recursos da Angola, economia de processamento, importante para a distribuição destes recursos, aí onde a Angola pode tirar vantagens.
O Governante concluiu afirmando que, "sinto-me emocionado pelas oportunidades que identificamos hoje. Estou agradecido com a minha equipa, sei que vão ter muito trabalho pela frente, espero continuar com este intercâmbio e elevar o que já é uma parceria energética muito forte, uma das mais importantes no mundo em desenvolvimento apoiado pelo Presidente Biden.