Outros momentos importantes destacados na apresentação foram os riscos de derrames, nomeadamente, colisões e encalhamentos de navios petroleiros, principalmente, no Norte do país.
Em termos de respostas aos derrames, é fundamental que se tomem medidas logo a seguir para evitar que aconteçam outros eventos. "Quando as respostas demoram semanas, meses e anos, torna-se muito complicada a reparação dos danos ao ambiente”, disse o prelector.
Relativamente às medidas face a derrames, a principal é a de prevenção, conforme se pôde aferir da comunicação. Manuel Xavier apresentou a base legal sobre a actividade petrolífera e referiu que a manutenção de equipamentos é muito importante na prevenção de derrames.
Angola faz parte de uma série de convenções internacionais sobre derrames petrolíferos que consistem na cooperação e apoio e na responsabilidade civil aplicada aos petroleiros. Segundo Manuel Xavier, estes devem ter um seguro que permite aos países signatários obter indemnização, em caso de derrame.
Existe um fundo de compensação que é uma convenção muito importante para situações de derrame sustentado pelas entidades importadoras de crude, nomeadamente, as refinarias. A importação não é feita apenas por países terceiros, mas também do offshore para os terminais, clarificou Manuel Xavier.