Angola participou no Fórum Internacional dos Países Exportadores de Gás, que decorreu de 1 a 2 de Março, na Argélia, com a adopção da "Declaração de Argel”.

Em representação do Presidente da República, João Lourenço, o Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, acompanhado de uma delegação participou, na 7ª cimeira dos países exportadores de gás (GECF).

Segundo o Ministro, Angola aderiu há pouco tempo este Fórum dos Países Exportadores de Gás, na condição de membros observadores e está nesta organização para a troca de experiências com os maiores produtores de gás do mundo, ligados a tecnologias, ambiente e transição energética.

"Angola ainda não é um grande produtor de gás. Estamos com uma estratégia que implica necessariamente acrescentarmos valor ao gás que produzimos”, disse o governante.

O Ministro informou ainda que existe uma pretensão de uso do gás para a indústria petroquímica aumentar a produção de gás de cozinha para que mais população do país passe a usar e aumentar a participação do gás na matriz elétrica do país.

Diamantino Azevedo disse também que o objectivo é maximizar o uso do gás que produzimos no país.

"Estamos conscientes da capacidade das nossas reservas e devemos fazer um uso racional do gás”, avançou.

No evento, o governante angolano manteve encontros com os Ministro dos Petróleos do Irão, Senegal e da Bolívia. Efectuou uma visita ao Instituto de Pesquisa de Gás da GECF, na possibilidade de cooperação desta instituição com instituições do país.

O Fórum dos Países Exportadores de Gás, criado em 2001, do qual a Argélia é membro fundador, é composto por 12 membros permanentes (Argélia, Bolívia, Egipto, Guiné Equatorial, Irão, Líbia, Nigéria, Qatar, Rússia, Trinidad – e Tobago, Emirados Árabes Unidos, Venezuela) e 7 membros observadores (Angola, Azerbaijão, Iraque, Malásia, Mauritânia, Moçambique, Peru).