Ao certame, aberto pelo Ministro de Estado para o comércio externo dos Emirados Árabes Unidos, Thani Bin Ahmed Al Zeyoudi, estiveram representantes de 85 Países Participantes do Sistema Internacional de Certificação do Processo Kimberley (SCPK), Indústria Extractiva e Sociedade Civil.

Durante a reunião foi aprovada a decisão Administrativa da Co-Vice-Presidência e da Co-Presidência, no quadro da revisão de reforma, ao mesmo tempo que foi aprovada como melhor prática a listagem dos países no Certificado PK (Mixe Originem), por ocasião da exportação ou reexportação de lotes de diamantes. A reunião da missão de avaliação da República Centro Africana, ficou marcada para a segunda quinzena de Julho deste ano.

Às questões relacionadas com a eleição do Vice-Presidente do PK 2024 e a proposta da alteração do logotipo de iniciativa da Bielorrússia não obtiveram consenso durante a reunião.

Outrossim, a reunião decidiu que no quadro da Presidência do Comité Ad Hoc de Revisão e Reforma, Angola deverá acolher em Luanda, de 14 a 15 de Outubro de 2024, a reunião preparatória da Plenária de Novembro, que será realizada no Dubai.

A delegação angolana foi chefiada por Estanislau Buio, Coordenador Executivo da Comissão Nacional do Processo Kimberley (CNPK), a qual integraram quadros seniores do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Administradores Executivos da Endiama e da SODIAM.

À margem da reunião intercalar, realizou-se também o Fórum sobre vários equipamentos tecnológicos de rastreabilidade de diamantes brutos, em que participaram os Embaixadores dos países-membros do G7 acreditados nos Emirados Árabes Unidos, com o objectivo de os dar a conhecer sobre as valências dos equipamentos de rastreabilidade que todos os participantes no SCPK podem possuir para permitir a certificação da origem dos seus diamantes brutos.

Os Emirados Árabes Unidos assumem actualmente a Presidência rotativa do Sistema Internacional do Processo Kimberley.