• Angola Defende Transição Energética Justa Para África


    "A mudança deve ser diferente para cada um, de acordo com estágio de desenvolvimento de cada país" defendeu o Ministro angolano dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, esta quinta-feira, 06/07 em Viena, no seminário da OPEP.

    "Não podem impor uma transição energética igual para todos", defendeu Diamantino Azevedo para quem "África tem cerca 600 milhões de pessoas que vivem em situação d2 pobreza" e que precisam de explorar os recursos energéticos fosseis ao seu dispor.

    "Uma transição imposta não melhora, mas aprofunda a situação", argumentou, clarificando também que "a matriz energética de Angola não depende essencialmente do petróleo, mas de fontes hidroeléctricas, sendo 60% da energia produzida de forma limpa".

    Participando no painel sobre "os caminhos da transição energética", o governante foi questionado sobre qual seria o caminho para Africa, ao que enumerou a exploração dos recursos, agregação de valor, e uma negociação mais equilibrada.

    "Nós, líderes, temos que negociar melhor e apostar na investigação. É por isso que em Angola lançámos o programa para criar o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, não só para o petróleo, mas para todos os minerais estratégicos", concluiu o governante.