No acto de inauguração da fábrica de tratamento de gás não associado, presidido pelo Chefe de Estado, João Lourenço, o Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás destacou que o momento representa “a afirmação de Angola como país que avança com determinação para a diversificação e soberania energética”.
Diamantino Azevedo sublinhou que o empreendimento foi concluído seis meses antes do prazo previsto e resulta do cumprimento das orientações do Presidente da República em transformar o gás num produto que sirva a economia e os cidadãos.
Recordou que, em 2018, com a chamada Lei do Gás, Angola passou a dispor de um regime fiscal atractivo, que permitiu investimentos no segmento do gás não associado ao petróleo. A decisão final de investimento inaugurou uma nova era na exploração deste recurso, com participação de empresas nacionais como a Petromar na produção de equipamentos.
O governante informou que mais de 4 mil milhões de dólares foram investidos no projecto, realizado “por pessoas e para as pessoas”. Acrescentou que a inauguração no ano em que Angola celebra os 50 anos de independência reforça a maturidade institucional do país.
Para o Ministro, este empreendimento é apenas o início: “Continuaremos a desenvolver outros projectos de gás em terra e no mar, servindo a economia, a indústria e os angolanos”. Considerou ainda que o investimento é testemunho da força de Angola, do talento dos seus quadros e da confiança dos parceiros envolvidos, afirmando que “hoje abrimos uma nova página na história energética do nosso país, que deve inspirar as novas gerações”.