Diz a história que as primeiras ideias sobre o Projecto surgiram em 1993. Entre 2012 e 2016 realizaram-se trabalhos para o desenvolvimento do Site (desminagem, desmarcação, construção de infraestruturas de apoio, entre outros), tendo a optimização do Projecto acontecido entre 2018-2021. Entre 2021 e 2022 foi actualizado o FEED (fluxo de etapas a percorrer) e o valor do projecto que baixou consideravelmente em relação ao projecto inicial. 

Hoje, 20.10, no Lobito, foram assinados três acordos, nomeadamente, com a empresa China National Chemical Engineering (CNCEC) o Contrato de Engenharia, Aprovisionamento e Construção; com a americana a KBR o Contrato de Supervisão da Construção do Projecto e com a DAR o contrato para prestar Serviços de Consultoria para Suporte Técnico

Joaquim Fernandes, Administrador Executivo da Sonangol é optimista que "desta vez arranca a construção da Refinaria do Lobito".

Presentes à cerimónia estão para além dos responsáveis maximos das empresas signatárias, o Ministro Diamantino Azevedo,  o governador de Benguela Luis Nunes e vários convidados.

Quarenta meses é quanto vai durar a construçãoda refinaria que "registou uma redução significativa de custos, agora em cerca de USD 6 mil milhões" contra os iniciais 12 mil milhões.

O Ministro Diamantino Azevedo reiterou a importância estratégica do projecto para Angola e países vizinhos e manifestou "a predisposição do Estado angolano em prestar todo o apoio para a conclusão do projecto". O governante orientou a Sonangol e seus parceiros a " iniciar, de imediato, estudos para a inclusão da componente petroquímica" na Refinaria, caso o estudo recomendado assim recomende.

"Comprometemo-nos e vamos honrar o compromisso, respondeu Wan Bang, CEO da CNCEC,  para quem "o compromisso inclui a responsabilidade".