É conclusão da 17ª Reunião Ministerial da OPEP+ realizada por videoconferência, nesta terça-feira, 1 de Junho de 2021. O encontro apreciou o desempenho positivo dos países participantes na Declaração de Cooperação (DoC) que registou uma conformidade geral de 114% em Abril (incluindo o México). 

Reconfirmou o compromisso de devolver gradualmente ao mercado 2 milhões de barris/dia; Reiterou a importância aderir à conformidade total e tirar vantagem da extensão do período de compensação até o final de Setembro de 2021. 

Recomendou que os planos de compensação devem ser submetidos de acordo com a declaração da 15ª Reunião Ministerial. A próxima Reunião Ministerial da OPEP+ (18ª) foi agendada para 1 de Julho de 2021. 

Antes da Conferência de Ministros, o Comité Conjunto de Monitoramento Ministerial (JMMC sigla em inglês), órgão da OPEP+, realizou, também a 01 de Junho de 2021, por videoconferência, a sua 30ª Reunião tendo o Presidente em exercício da OPEP, Diamantino Pedro Azevedo, destacado "a administração de 2 bilhões de vacinas contra COVID-19, o sentimento de confiança de que a economia global e a demanda mundial de petróleo estão numa trajetória ascendente". 

Diamantino Azevedo afirmou, no entanto, que "ainda estamos longe de estar fora de perigo". A recuperação da pandemia COVID-19 é frágil, ainda desigual. 

Por esta razão, prosseguiu, os países signatários da Declaração de Cooperação não podem vacilar na sua resolução. "Devemos continuar a nos conformar totalmente com nossos ajustes voluntários na produção", disse. Apelou a todos os Países Participantes para que continuem buscando um mínimo de 100% de conformidade e enviem os seus planos de compensação para quaisquer volumes produzidos em excesso. 

Ao discursar na 17ª Reunião Ministerial da OPEP+ na qualidade de Presidente da Conferência, Diamantino Azedo, relembrou que "em Angola, o investimento na produção de petróleo e gás é a força vital da economia, ajudando a fomentar o crescimento e a prosperidade e permitindo-nos empreender a diversidade económica". Acrescentou sendo Angola um país em desenvolvimento, "é importante ressaltar o quão desafiador é uma meta de emissões líquidas zero nas próximas décadas, e mesmo depois".