"A trajectória da ANPG veio confirmar que o Executivo angolano estava no bom caminho, quando em 2017 pusemos em marcha o processo de reformas do sector petrolífero e ao longo destes cinco anos de vida da nova Concessionária, é com satisfação que colhemos cada fruto do processo de reformas assentes no programa de governação dirigido pelo Titular do Poder Executivo e Presidente da República, Sua Excelência João Manuel Gonçalves Lourenço”.

O pronunciamento é do Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás Diamantino Azevedo, proferido hoje, 19.02.2024, na cerimónia de confraternização dos 5 anos de existência da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, em Luanda.

O Governante realçou que contra todas as vozes negativas e controversas a respeito da introdução de um novo modelo de regular a indústria petrolífera, houve coragem de se avançar com a restruturação e consequente actualização do quadro legal visando sempre acautelar os interesses de todas as partes envolvidas no negócio. 

Diamantino Azevedo congratula-se também com a conjugação de esforços entre os diversos intervenientes do sector, factor que tem permitido o registo de vários marcos.

"A retoma do processo de licitações conforme o programa 2019-2025, ao fim de vários anos de interregno, é um desses marcos, que tem também como reflexo a entrada de novos players no mercado. Temos um ambiente de negócios elogiado pela relação de proximidade que mantemos com os investidores e isto está estritamente ligado à celeridade que imprimimos na condução dos processos inerentes ao funcionamento da indústria e a manutenção dos níveis de produção acima de 1 milhão de barris de petróleo por dia é certamente um marco que contraria as projecções mais pessimistas que se faziam, tendo em conta o declínio acentuado da produção”, enfatizou o Ministro.

Diamantino Azevedo apelou ainda para a coesão da industria, tendo em atenção a era actual da digitalização e das fake news, pedindo atenção especial ao alinhamento na comunicação. "A transformação dos recursos minerais joga um papel importante no desenvolvimento da economia e no acesso da população aos recursos energéticos. Mas não basta que façamos bem o nosso papel; é preciso assegurar uma percepção pública positiva”, concluiu.