"Convidei-vos para vos ouvir, tomar notas e trabalhar sobre as questões a colocar", disse o governante ao abrir o encontro em que participaram organizações como ACEPA, ASSEA, AECIPA e Associação de Geofísicos.

Para Paulo Maurício, vice-presidente da Asseia, é extremamente importante e positivo este encontro entre o ministro e as associações, pois a mudança de paradigma para as empresas 100% angolanas é incontestável para sustentabilidade do país".

Questões que afectam as empresas de conteúdo local e a sua relação com as empresas produtoras de petróleo e com o sistema tributário foram as mais colocadas pelas associações empresariais que dizem "buscar o seu robustecimento".

Braulio Brito considera estes encontros como "muito proveitosos", pois dá espaço para debates profundos que permitem ao Ministro ter o bom pulso dos reais problemas da indústria, nas vozes dos principais players e sem filtros. O presidente da AECIPA considera que, além de problemas, estes encontros permitem também a apresentação de boas propostas para a coordenação política, o regulador e as empresas.

"Também estamos preocupados e pretendemos que continuemos a ter, cada vez mais, empresas de conteúdo local no sector e mais investimentos, disse o Ministro para quem "o contexto económico que se vive é difícil para todos", havendo que "limar arestas" e todos consentirem alguns sacrifícios.