O Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás aprovou uma licença de exploração mineira de Fosfato a favor da empresa Minbos Resources Limited. 

A concessão para exploração de fosfato cobre uma área de 85 km2 situada no município de Cabinda, na mesma província. O título de exploração rege-se pelo artigo 128º e seguintes do Código Mineiro e o prazo de validade pode ser prorrogado por vários períodos sucessivos até 10 anos, tendo sido emitido aos 10 de Março de 2021 e válido até 10 de Março de 2026. 

Segundo o Presidente da Minbos Lindsay Reed, "a decisão de solicitar os principais componentes da Planta de Granulação antes da conclusão da Primeira Pesquisa Profunda (Deep First Search) e do investimento final demonstra uma forte confiança do Conselho da Minbos de que a DFS vai confirmar a viabilidade do Projecto”. 

O Conselho aprovou a compra de dois itens principais de longo prazo para a construção da Planta de Granulação de Fosfato de Cabinda, um depósito antecipado de $ 1,5 milhão a ser pago à FEECO International, com sede na América do Norte, líder da indústria de fertilizantes em engenharia e manufatura de plantas com início imediato dos trabalhos de fabrico da Fábrica de Fosfato de Cabinda. 

A Minbos é uma empresa de exploração e desenvolvimento com a visão de construir um negócio de fornecimento e distribuição de nutrientes que estimule a produção agrícola e promova a segurança alimentar em Angola, e vai permitir também o consumo local de fertilizantes. 

Nas plantas, o Fósforo desempenha um papel fundamental na formação de ATP (Trifosfato de adenosina), sendo ela a principal fonte de energia para a realização de processos como a fotossíntese, divisão celular, transporte de assimilados e carga genética. 

Juntamente com o Nitrogênio e o Potássio, o Fosfato forma a tríade fundamental no processo de conversão da energia solar em alimento, ajudando no processo de crescimento dos vegetais. Fonte: Minbos Project