O Ministro Diamantino Azevedo, em companhia do Governador Adriano Mendes de Carvalho e do PCA Gaspar Martins, procedeu, esta quinta-feira, 14, ao corte de fita inaugural da Unidade de Recepção e Distribuição da Sonangol, junto à Central Termoelectrica de Ciclo Combinado do Soyo.
Com um custo de 42,8 milhões, o também conhecido como "Projecto Falcão" levou 26 meses a ser construído, desde o lançamento da primeira pedra a 28 de Setembro de 2021.
Para o PCA da Sonangol, o Projecto enquadra-se na Estratégia de maximização do uso de gás na indústria química e outros projectos, permitindo também a diminuição da queima de gás na operações petrolíferas.
Segundo Sebastião Martins, nesta segunda fse do projecto foram construídos 8 km de gasoduto para a entregande "gás seco" à Central de Ciclo Combinado, garantindo a entrega diária de 78 milhões de pés cúbicos/dia à Central Termoeléctrica e devendo, igualmente, fornecer 50 milhões de pés cúbicos de gás/dia à fábrica de fertilizantes "Amufert", uma parceria entre o Grupo Opaia e a Sonangol destinada à produção de fertilizantes.
"Cumprimos hoje uma missão delicada que faz parte das orientações do Presidente João Lourenço para que, além de fazer frente ao declinio da produção petrolífera e consequente estabilização e produção de gás, desenvolvessemos a actividade petroquímica e produção de fertilizantes no país", disse o Ministro Diamantino Azevedo, para quem é preciso muito trabalho e Estratégia bem delineada nessa indústria em que "não se cortam caminhos".
Apelou à Sonangol e ao Grupo Opaia para que cumpram com os prazos de construção e entrega da fábrica de fertilizantes pois, justificou "de nossa parte, Governo Central e Local, todo o apoio está a ser dado para a construção deste grande projecto que, com outros esforços, pode tornar o nosso país autossuficiente em fertilizantes".