Na província de Cabinda existem treze projectos mineiros licenciados, dos quais, sete são industriais em fase de prospecção e seis em fase de exploração e perspectiva-se atingir, em 2024, a meta de 1500 postos de trabalho directos. A informação foi avançada pelo Administrador Execuivo da Agência Nacional dos Recursos Minerais, João Chimuco, esta terça feira, 24,  durante a apresentação sobre o estado actual dos projectos mineiros locais.

De acordo com o Administrador, estão em fase de prospecção os projectos mineiros de ouro pelas empresas SMC-Mineração do Chiaca, Lda (em Buco Zau);  Jomorssac Indústria, Lda (Buco Zau e Belize);  Acimor Javagaprac-Comércio Geral, LDA (Cabinda, Buco Zau e Cacongo);  Andracam-Empreendimentos, Lda (Buco Zau e Belize) Cabinvest, SA (Buco Zau); e os de metais nobres pela SM Ganda Gando, Lda (Buco Zau) e a Associação em participação do projecto mineiro de Tando Caio (Buco Zau).

Quanto aos projectos em fase de exploração, João Chimuco informou que existem quatro projectos em funcionamento, sendo três de ouro, pelas empresas SM Lufo, Lda (Belize); SM Buco Zau, Lda (Buco Zau); Lombe Mining, Lda (Buco Zau); e um de fosfatos, em Cabinda, pela Minbos Resources Limited . Há támbém dois projectos de ouro potássio, ainda inoperantes, nos municípios de Buco Zau e Cacongo, pela Mongo Mongo Mineração, Lda e K-Mineração, Lda., respectivamente.

A força de trabalho correponde um total de 820 funcionários, 786 nacionais e 34 expatriados. Do  número que se pretende atingir até o próximo ano, perspectiva-se ainda que cada posto de trabalho directo gere de 7 a 12 empregos indirectos.