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Recursos Minerais
27 Novembro de 2023

ANGOLA GANHA NOVO PROJECTO DIAMANTÍFERO

Presidente João Lourenço inaugurou Projecto Luele, na província da Lunda Sul.

O Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Dimantino Azevedo, disse, esta segunda feira, 27, na Lunda Sul, durante a cerimónia de inauguração da Sociedade Mineira do Luele,  pelo Presidente João Lourenço, que a produção da Mina do Luele irá contribuir para um aumento significativo da produção de diamantes em Angola e é fruto das reformas implementadas no Sector Mineiro.

O governante anunciou que o acto insere-se no cumprimento da orientação do Titular do Poder Executivo referente a tomada de medidas para o aumento da produção de diamantes, o acréscimo do valor dos mesmos através da sua lapidação, para sua maior inserção junto das comunidades adjacentes aos projectos mineiros, a melhoria do sistema de comercialização e combate "acérrimo” às actividades mineiras ilegais deste e de outros minerais estratégicos.

"Para o aumento de produção, e para melhor inserção da indústria diamantífera de Angola no contexto internacional deste produto, após alguns anos de negociações acérrimas, trouxemos de volta ao nosso país a De Beers e, pela primeira vez, temos a gigante da mineração global, a Rio Tinto no nosso país que, além de diamantes, está a verificar a oportunidade para realização de investimentos na prospeção de outros minerais”, declarou o Ministro.

Até ao momento, foram despendidos cerca de 59,3 milhões de dólares em trabalhos de pesquisa geológica, 415 milhões de dólares para a implantação da mina e 161 milhões de dólares para Central de Tratamento, totalizando 635,3 milhões de dólares. Os Estudos preliminares do potencial geológico, o kimberlito Luele é de 600m de profundidade, numa área de 105 hectares, com uma quantidade de minério de 647 milhões de toneladas que resultarão em 628 milhões de quilates, numa estimativa de exploração da mina de 60 anos, de 2023 a 2083.

Têm participação no projecto a Sociedade Mineira de Catoca com 50,5%; a Endiama 25%; Falcon, 19,5%; Reform 4%; e o Instituto Geológico de Angola (IGEO), 1%.


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