A cerimónia de despedida das entidades promotoras (MIREMPET e embaixada francesa) dos 50 bolseiros (12 mulheres e 38 homens) apurados no concurso para bolsa de estudo em França, aconteceu, esta quinta-feira, 01/06 no auditório Albina Assis. 

Américo Costa, Secretário-Geral do MIREMPET, em representação do Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, pediu maior colaboração entre pais e Ministério, "estamos abertos” e aos bolseiros "comunicar mais e não perder o foco da formação”. 

A adida da embaixada francesa, Hermiana Daeden, apresentou a segunda fase de imersão, que se realizará de Junho a Agosto em França, desde a chegada dos bolseiros, acomodação, subsídio mensal, inteiração com a cultura e por último solicitou maior prudência nos gastos financeiros. 

"Avaliação do processo de bolsa de estudo é positiva e este grupo inicia a segunda fase de imersão em França, o mesmo estará divido em duas cidades onde terão aulas complementares de matemática, química e física”, avançou Domingos José, responsável da Direcção Nacional de Formação e Conteúdo Local. 

Para Agostinho Dumbo, representante dos bolseiros, na sua mensagem começou por agradecer a todos os envolvidos durante a trajectória, que contribuíram para este sonho, que é a formação. "Sentimo-nos felizes e honrados por vivenciar este momento, e sentir as mesmas emoções e poder falar em nome dos batalhadores e vitoriosos estudantes, consciente de que as palavras são limitadas para expressar a grandeza que experimentamos desde o processo de selecção”. 

"Testemunhamos um processo de selecção justo e transparente que se baseio nos princípios de meritocracia, comprovando aquilo que têm sido os esforços do Executivo, para uma Angola melhor”, concluiu o bolseiro. 

Arícia dos Santos achou a iniciativa de bolsa de estudo positiva. Para a bolseira a primeira fase de imersão foi boa, "inicialmente não sabia falar francês, a não ser bonjour mas agora eu falo bem”. 

"A cooperação entre o MIREPET e a Embaixada francesa revela o interesse na melhoria dos seus quadros. O sentimento é de felicidade e emoção e tristeza ao mesmo tempo, porque deixarei a família e sozinho num país estrangeiro”, defendeu José Vilhena. 

A encarregada de educação Juliana Capenda, presente ao evento, afirmou que é muito importante ter um filho inteligente e isso é orgulhoso. "Terei muitas saudades, mas deixo tudo nas mãos de Deus para protegê-lo, porque como pais somos apenas controladores", rematou. 

No final da cerimónia, foram entregues de forma simbólica passaportes e respectivos bilhetes de passagem a dois bolseiros.